sexta-feira, 26 de junho de 2009


Prólogo

por Fabricio Moser

O Movimento Novo Teatro Douradense tem a honra de reunir, nesta Mostra, as diferentes propostas cênicas que tem movimentado a cultura teatral no município de Dourados. Aos “trancos e barrancos” grupos tem nascido, se desenvolvido e firmado suas identidades, com isso, nos ultimos anos, a cultura teatral tem se tornado permanente em nosso cotidiano. As comunidades teatrais locais, em suas particularidades éticas e estéticas, são as grandes responsáveis pela transformação que se anuncia, ultrapassando as barreiras do município, do estado e do Brasil. No ano em que Dourados comemora 85 anos de pulsante vida nos “palcos”, nada melhor do que brindar a cidade, de forma popular, com o Teatro que aqui é produzido. “Sejam todos bem vindos, os que daqui são e os que por aqui estão, o espetáculo já vai começar!”

07 de Julho 20:30 horas.

O enredo de A Cabelereira, proposto pela premiada escritora portuguesa Inês Pedrosa, revela, de forma poética e trágica, a história de vida de uma mulher de 29 anos, trazendo a tona seus conflitos familiares e amorosos, momentos de desejo e frustração, além dos abusos sexuais outrora silenciados. Na adaptação do Hendÿ – Grupo de Experimento e Pesquisa em Teatro, em representação solo, a personagem em comunhão com o público, compartilha essa narrativa vivificando, por meio do jogo, o atendimento à uma cliente imaginária.

Direção e Concepção: Fabricio Moser

Atuação: Taianne França

Classificação – 14 anos.

08 de Julho 20:30 horas.

Trata-se da fusão de leituras de textos do escritor Kleber Felix e cenas adaptadas a partir de poemas de Charles Bukowski.

Sozinho com todo mundo, o poeta/protagonista mergulha no universo conturbado de relacionamentos que começam com prazo de validade e nunca se completam, restando assim apenas copos e cinzeiros.

Direção: Kleber Felix

Atuação: Flávia Denes, William Bryk, Jenifer Dias Lopes, Joyce Matoso Sobrinho, Luana Soncini e Kleber Felix.

Guitarrista: Humberto Oliveira

Classificação: 14 anos

09 de Julho 20:30 horas.

Em Interlorca, o Cia TUDO (Teatro Universitário de Dourados) arriscará, pela primeira vez, a experimentação da intertextualidade em dois textos do dramaturgo espanhol Ferderico Garcia Lorca. Rosinha, a Solteira (tradução de Leandro Possadagua, 2009) e A donzela, o marinheiro e o estudante (tradução de Marcus Mota, 1998) tratam da busca pelo amor - tanto carnal quanto romântico - criticando as convenções sociais e propondo um repensar ao teatro. Tudo com muito humor para todos rirem e se apaixonarem!

Direção: Aline Zampieri e Ana Paula Ostapenko

Atuação: Anderson Andrade, Arami Marschner, Casemiro Vicente Neto, Edu Magalhães, Fernando Freitas, Marana Delboni, Natália Mazarim e Renata Fávaro.

Orientação: Fabricio Moser

Classificação – 12 anos

10 de Julho 20:30 horas.

A crise conjugal de um casal – Zé e Nina – frente ao desemprego e a uma gravidez inesperada, é o tema principal da peça Quando as máquinas param. Escrita em 1967, por Plínio Marcos, a peça se mantém contemporânea ao abordar as situações vividas pelo casal que poderia ser, até mesmo, aquele que está parado em alguma esquina.Como caminhar para o futuro se não temos mais esperança? A montagem da Trupe Zomba reitera o princípio de refletir o homem e os dias de hoje através da poesia dramática de Plínio Marcos.

Direção: Paula Regina Alvarenga

Atuação: Kleber Felix e Elisangela Nardez

Sonoplastia: Wellington Marchi Paes

Classificação – 12 anos

11 de Julho 16:00 horas - ENTRADA FRANCA



A montagem infantil Maria Borralheira surgiu a partir do conto popular recolhido por Silvio Romero. Com a mesma estrutura do clássico “Cinderela”, de Perrault, o espetáculo do Hendÿ – Grupo de Experimento e Pesquisa em Teatro, mescla de forma leve e divertida teatro e música. A peça conta a história da menina órfã que ganha por madrastra uma mulher má que lhe impõe diferentes tarefas como castigo. Felizmente a menina conta com a ajuda de uma vaquinha deixada pela mãe e juntas passam por momentos bons e ruins, conduzidos pelas ações de uma varinha de condão. O espetáculo entra na programação pelo Circuito Sul-matogrossense de Teatro 2009, da Fundação de Cultura do Estado de Mato Grosso do Sul.

Direção: Fabricio Moser

Atuação: Aristeo Serra Negra, Carlos Anunciato, Isis Anunciato, Kleber Félix, Taianne França, Tiago Dantas e Vanessa Ribeiro.

Cenário: Fernando Rodrigues

11 de Julho 20:30 foras.

Em O Espião, Berthold Brecht traz em cena, no contexto da Alemanha da década de 30, toda a intervenção do Estado dentro do seio privado da família. Com uma ação crescente, a peça revela o terror do indivíduo frente ao isolamento, ao controle e denúnica exercido pelo Estado totalitário e nazista. A montagem da Cia TUDO (Teatro Universitário de Dourados) mescla teatro épico com recursos típicos da escola brechtiana como a técnica do distanciamento e do teatro fórum.

Direção: Fabricio Moser e Walter Marschner.

Atuação: Walter Marschner, Fabiana Rocha, Vinícius dos Santos Minella e Renata Fávaro.

Classificação – 12 anos

12 de Julho 20:30 horas.

Tá procurando o que?, trabalho do Grupo Teatral Peleja, é uma comedia de costume que aborda o cotidiano de uma família pouco convencional que vive de aparências. A traição, a ignorância, a falta de respeito e educação, é o que reinam na casa de um casal com relação desgastada. Entre brigas e desavenças, o espetáculo mostra todos os sete pecados capitais, sem a intenção de apresentar soluções prontas, mas sim de mostrar o ridículo e a urgência de uma mudança drástica. A autora expõe o limite da falta de escrúpulos de que o ser humano é capaz de realizar sem culpa nenhuma.

Texto, Direção e Figurino: Lourdes Martins

Atuação: Mariana Gregorato, Luiz Alberto França, Deives Gabriel, Lourdes Martins, Marcio Antunes, Doia Ribeiro e Temily Comar.

Iluminação:Welinton dos Santos Alves

Sonoplastia: Rafael Baptista

Classificação – 14 anos

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